Pesquisa, tratamento e apresentação de informações

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Os elefantes têm medo dos ratos

 Trata – se de um mito clássico, reproduzido em inúmeras ocasiões em livros de banda e filmes de animação. Elefante e rato representam e colocam em confronto dois opostos: o carácter medricas do grandalhão perante a coragem do pequenino. Diz – se que a vista do paquiderme não é lá muito boa, pelo que a presença de algo pequeno a movimentar – se em seu redor, sem que o consiga identificar, poderia torná - lo nervoso, devido ao receio de  que se introduza na tromba. O certo é que isso nunca ocorre: tal como acontece connosco, os animais ficam assustados perante algo de inesperado, mas isso não se traduz numa aversão especial do elefante relativamente ao roedor.

 

 Qual a maior borboleta?

 Afêmea da rainha Alexandra (Ornipthoptera aexandrea), que vive nas selvas da Papuásia – Nova Guiné e se encontra em perigo de extinção, é a maior borboleta diurna do mundo : as suas asas possuem uma envergadura de até 28 centímetros. Entre as nocturnas, o trono está em disputa. Segundo um estudo da Universidade da Florida, o record pertence à Thysania agrippina, ou borboleta diabo – branco, que vive na América do Sul e pode alcançar os 30 com de envergadura. Na categoria de superfície alar, vence a borboleta atlas (Attacus atlas), com 400 centímetros quadrados.

 

Aves insectívoras

As aves insectívoras têm um papel muito importante nos ecossistemas florestais, ao influenciarem, de diversas formas, a dinâmica e o tamanho das populações da maioria dos insectos presentes nestes habitats. As aves têm uma acção quer directa, pois são predadores dos insectos, quer indirecta, ao favorecerem as populações de outros predadores, de parasitas, de agentes patogénicos (ao ajudarem à dispersão de fungos), e podem mesmo alterar o microclima do local onde se encontra a população de insectos. (Continua em:https://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=3&cid=8933&bl=1)

  

Ecologia alimentar de herbívoros

 Os herbívoros têm um papel fundamental nos ecossistemas. Por mais parecida que pareça, a forma como se alimentam é muito diferente de espécie para espécie e mesmo de macho para fêmea, dê uma espreitadela às suas estratégias alimentares.

A alimentação é uma das actividades mais importante da ecologia de qualquer organismo vivo. Pela alimentação os seres vivos adquirem a energia necessária ao seu funcionamento e reprodução. A actividade alimentar implica dispêndio de tempo, na procura do alimento, que poderia ser gasto noutras actividades. Um animal que consuma muito tempo na procura de alimento terá menos tempo para se dedicar, por exemplo, aos cuidados com crias ou à procura de parceiro reprodutor.

No caso de animais carnívoros, geralmente a procura das presas implica gastos de tempo consideráveis. O caso dos animais herbívoros parece numa primeira análise uma excepção. Em condições naturais, um herbívoro está rodeado por uma aparente "super-abundância" de alimento: a vegetação. O tempo gasto na procura de alimento, comparativamente com um carnívoro é teoricamente mais baixo, mas o tempo de "processamento" e digestão desse alimento, devido às características nutritivas das plantas, é mais elevado. Saiba mais emhttps://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=3&cid=8933&bl=1

  

As comunidades de cianobactérias dos musgos nos ramos das grandes árvores anciãs têm o dobro da eficiência a fixar o azoto atmosférico para a fertilização natural das florestas.

 As comunidades de bactérias nos musgos dos ramos das árvores anciãs duplicam a eficiência da fixação de azoto, segundo o recente estudo desenvolvido na Universidade de  McGill.

 Neste trabalho demonstrou-se que as grandes e anciãs árvores podem ter um papel muito importante para o crescimento das suas florestas, revelando um factor essencial para a importância da manutenção e consevação dessas árvores. Os investigadores analisaram árvores anciãs das florestas temperadas costeiras, que se expandem do Alasca até à Califórnia, e a interacção destas árvores com os musgos e as cianobactérias. Esta relação, contribui de uma forma muito significativa para a dinâmica dos nutrientes, de tal forma, que pode ser um elemento chave para a sustentabilidade da produtividade das florestas a longo prazo. 

 As árvores anciãs providenciam habitat para comunidades que fertilizam as florestas. Os musgos suportam as cianobactérias que fixam o azoto da atmosfera. O fenómeno é bem conhecido, no entanto, neste estudo revelou-se que nos musgos mais elevados, nos ramos das grandes árvores, os microrganismos fixam o dobro do azoto do que nos musgos junto ao solo.

Adaptado de (https://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=3&cid=8933&bl=1)

 

Preparados para a tempestade?

Filmes-catástrofe e profecias de calendários maias à parte, parece que a humanidade devia mesmo tomar algumas precauções para 2012: segundo um relatório da NASA, a probabilidade de a Terra ser atingida nesse ano (ou em 2013, o mais tardar) pela mais intensa tempestade solar dos últimos 50 anos. Os autores do estudo advertem que a zona afectada poderá ficar sem rede eléctrica e água corrente, e que poderá demorar entre quatro e dez anos a recuperar. As projecções massivas de plasma a partir do Sol já causaram problemas noutras ocasiões. Para nos situarmos no pior dos cenários, teremos de recuar até aos dias 1 e 2 de Setembro de 1859, quando as auroras polares, provadas pelas partículas do vento solar, alcançaram o México e as Caraíbas. Esse acontecimento é conhecido como “fulguração de Carrigton “, devido ao astrónomo britânico que o detectou, e destruiu a rede de telégrafos. Se ocorresse actualmente, seria o caos.

Dez coisas que não sabia sobre a vida no Espaço

 

   Adaptado a viver sob a influência da gravidade, o ser humano tem de enfrentar curiosos desafios para poder permanecer entre as estrelas.

 

  • Náuseas, dores de cabeça e dificuldade em localizar braços e pernas são alguns dos sintomas do indesejável enjoo espacial.
  • A falta da pressão sobre a espinha dorsal, devido à ausência da gravidade, faz que a estrutura dos astronautas aumente cinco centímetros.
  • O espaço, ninguém ouve o ressoar, porque desaparece.
  • Ninguém sabe o que acontece quando se faz amor no espaço.
  • Não vale a pena suspender a respiração ao ficar exposto ao vácuo espacial: os pulmões ficariam dilacerados pela descompressão. O sangue também não ferve nem acaba por explodir, como se vê em alguns filmes.
  •  À mesa, o sal e a pimenta são servidos em estado líquido, e a massa é consumida aguada.
  • Para utilizar a retrete, é preciso sentar-se com precisão no centro da sanita. Trata-se de uma das coisas que têm de ser minuciosamente treinadas em terra.
  • O mais difícil no regresso ao nosso planeta é aperceber-se de que, ao largar um objecto, este cai.
  • É complicado dormir em órbita baixa, pois o Sol nasce e põe-se a cada 90 minutos.
  • No espaço, nunca se pode ficar exposto ao Sol sem protecção: corre-se o risco de sofrer queimaduras muito graves.

 

 

    • Bloom diz que África está a sofrer injustamente a carga das alterações climáticas globais
    • O crocodilo regressa á margem, procura a melhor posição para fazer frente á multidão que se aproxima e abre a boca de par em par. Sente-se optimista: “esta noite, o jantar será fácil de arranjar”.

      É assim que o fotógrafo Steve Bloom descreve um dos momentos culminantes da  perigosa travessa do rio Mara, a sinuosa corrente de flui pelo Quénia e pela Tanzânia até ao lago Vitória, cruzado todos os anos por dezenas de milhares de ungulados, especialmente zebras e gnus. A apenas 250 quilómetros a Leste dali, a câmara desde sul-africano de 55 anos capta um fenómeno que, no fundo, não é muito distinto dessa portentosa migração em busca de alimento: uma maré humana que avança entre inúmeros postos improvisados que aparecem cobrir cada centímetro quadrado de uma rua do bairro de Majengo, em Nairobi. Sobrepondo-se ao vento carregado de poeira, os vendedores oferecem  a sua mercadoria no que parece um concurso para a voz mais estridente.

       Pelos ramos

      Os leopardos, predadores de hábitos nocturnos, desenvolveram uma habilidade extraordinária para trepar ás árvores, para onde arrastam as presas .

       

       Pequeno dragões

      Nos países mais temperados do Continental Negro, como a África do sul, os crocodilos são mais pequenos do que os seus parentes do Norte. Os da foto não passarão dos quatro metros.

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    • Como posso poupar água?

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      • Se fechar um pouco a torneira de segurança, gastará menos sem dar por nada.
      • Repare as torneiras que pingam; pode poupar até 170 litros por mês.
      • Compre electrodomésticos ecológicos e use-os com a carga máxima.
      • Um autoclismo antigo gasta mais. Um novo pode poupar 50 a 80 %.
      • Regue o jardim ao amanhecer ou ao fim da tarde.
      • Não deite lixo na sanita; poupará mais de 50 litros de água por dia.
      • As máquinas da louça eficientes gastam menos de 1,85 litros por refeição.
      • Descongele os alimentos à temperatura ambiente, nunca debaixo da torneira.
      • Tomar duche de torneira aberta gasta mais 60 litros de água.
      • Se cobrir a piscina, evitará que a água evapore.

       

A nossa Galáxia vai chocar com outra?

 É verdade . A via Láctea encontra-se em rota de colisão som a sua vizinha Andrómeda, que, apesar de estar situada a um pouco mais de dois milhões de anos-luz, se aproxima rapidamente e inexoravelmente da nossa galáxia. Embora as estrelas estejam tão afastadas umas das outras, que é pouco provável que se verifique um impacto directo, as órbitas de muitos astros poderão ser alteradas. O fenómeno, que dará origem a uma enorme galáxia elíptica, já denominada Milkómeda, é um processo a muito longo prazo, que apenas se produzirá dentro de cinco milhões de anos. Prevê-se que a fusão das duas gigantescas nuvens de pó e gás dê origem a uma época de intensa formação estelar.

(Adaptado da revista Super Interessante, nº 123, de Julho 2008)

 

Amazonas

 

Nem o rio, o mais extenso e caudaloso do mundo (percorre 7062 quilómetros desde do Peru até ao Atlântico), nem a sua bacia, com 6 milhões de quilómetros quadrados (quase 70 vezes o tamanho de Portugal), são inteiramente navegáveis. Assim, a viagem possível será sempre parcial e poderá passar, sobretudo, pelo Brasil, ou pelo Peru, Colômbia, Bolívia, Equador, Guiana, Venezuela, Suriname e Guiana Francesa. Causa espanto, por exemplo desembarcar na ilha de Marajó (36 mil ), no Delta, e encontrar manadas de búfalos. Todos os números sobre o Amazonas e a Amazónia são descomunais. Depois de visitar a floresta, seja em que pai for, ganha mais força a noção de que temos de mimar a terra.  

 

Uma viagem pela paisagem animal e humano de África

 

  “Apesar da ausência de uma rede de esgotos adequada, escolas e hospitais, bairros como este albergam metade da população desta capital africana, que anda pelos três milhões”, diz Bloom.

  Os dois instantâneos fazem parte de África, o seu último trabalho, no qual, através das 236 imagens que o compõem, fica patente a paixão que lhe despertam as mil e uma cores do Continente Negro. 

  Nesta obra, Bloom, reconhecido internacionalmente como um dos mais destacados profissionais da imagem o nosso tempo, propõe-nos acompanhá-lo uma impressionante viagem visual que nos levará desde das selvas do Congo, lar dos gorilas de montanha, até á crista das incríveis dunas do deserto do Namibe.

   Mas essa beleza, essa espécie de energia primitiva que caracteriza África, choca com a dramática realidade que enfrente diariamente uma boa parte dos seus habitantes. O autor, que já explorou a faceta mais espectacular da Natureza em trabalhos como Savajes, Elephant! Ou Spirit of the Wild, explica na introdução: “A população continua a aumentar, as doenças como a sida ou a malária continuam a causar estragos e as reservas de água continuam a diminuir.”

  Segundo ele, África está a sofrer injustamente a carga das alterações climáticas, que modificam a frequência e a intensidade das chuvas. Resultado: a produção agrícola diminui e os alimentos escasseiam, com o consequente aumento dos conflitos e da pobreza. “Contudo, os povos africanos enfrentam as adversidades com profunda dignidade”, afirma.(Adaptado da revista Super Interessante, nº130 de Fevereiro de 2009)

 

Rir é o remédio

Os “chatos” deveriam considerar fundamental um factor de comunicação: o sentido de humor. Steven Pinker considera-o um instinto humano. Richard Wiseman estuda o modo como o riso pode mudar a vida. Tyler Stillman é autor de estudos sobre o humor negro como factor de libertação de medos. Todos concordam que fazer rir atrai. Churchill afirmava que “uma boa conversa deve esgotar o tema, não os interlocutores”. O humor evita esse risco, pois torna-os interessantes, intelectualmente estimulantes e pouco previsíveis, além de melhorar a disposição de quem ouve

Mediterrâneo no estado original

 

Quando os ecossistemas deixam de estar sujeitos ao stress ambiental causado pela actividade humana, a sua recuperação é quase sempre possível.

As melhores provas encontram-se nas marinhas do sobreexplorado Mare Nostrum.

Nas águas de Ses Rates, uma das pequenas ilhas do Parque Nacional Terrestre e Marinho  do Arquipélago de Cabrera, nas Baleares, uma choupa (Spondyliosoma cantharus) nada sobre um  leito marinho rochoso em busca das algas e invertebrados de que se alimenta.

 

O balão verde (thalassoma pavo) é muito activo durante o dia e descansa de noite. Na imagem, um cardume alimenta-se nas prefundidades de S’Espardell, em formentera, no arquipélago das baleares, onde capturará muluscos de pequenas dimenções, além de crustáceos e equinodermes.

 

Na reserva marinha de Scandola, na região ocidental da córsega, as medidas de proteção contribuiram para o aparcimento de colónias saudáveis e abudantes de coral vermelho (corallium rubrum). A espécie é explorada desde Antigamente, mas aqui existe uma população excepcional.

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Somos 7 mil milhões no Mundo

 

Num  Planeta com 7 mil milhões dehabitantes, o ser humano típico é, em termos  estatísticos, um chinês do sexo masculino, de Etnia han, com 28 anos. O maior grupo etário do Planeta  é o dos 28 anos, o maior grupo étnico é o han, e, com 1300 milhões de habitantes, o país mais populoso é a china. A proporção   entre géneros esta a mudar: no mundo, existem 1,01 homens para cada mulher. Outras tendências  da população mundial são ilustradas nestes quadros. Aproximadamente em 2030, a china deixará de ser o país mais populoso e o rosto humano típico passará a ser o de um indiano.

 

A Ressurreição do Dodó

 

 Extinto desde 1680, Raphus cucullatus era uma ave endémica da ilha Maurícia, avistada pela primeira vez pelos portugueses em 1505, e que desapareceu devido
à sua incapacidade para voar e defender-se dos predadores, nomeadamente o Homem.

Agora, biólogos e paleontólogos estão a tentar reproduzir o dodó a partir do seu ADN.

 

 

Arte e Ciência combinadas pelo

Fotógrafo Rob Kesseler

 

 

 

Vê por ti mesmo algumas das fotos do fotógrafo

 

 

 

 

 

De Anzol – O fruto da alfafa ou luzerna, Medicago polymorpha, comum na Eurásia e na África, agarra-se à roupa e ao pêlo dos animais.

 

 

 

 

 

Planador – A delicada membrana do fruto da Scabiosa crenata, nativa do Mediterrâneo é uma espécie de pára-quedas que lhe permite permanecer mais tempo no ar e, portanto, chegar mais longe

 

 

 

 

  

Capricho colorido – O fruto do morangueiro, Fragaria x ananassa, forma-se a partir da zona basal da flor, que cresce e se torna carnuda, enquanto as sementes se mantêm na superfície.

                                                                          adaptado da revista «Super Interessante»